FRUTA A MAIS: Morena de olhos verdes.
FRUTA A MAIS: Loira de olhos azuis.
FRUTA A MAIS: Lábios carnudos. Seios redondos, grandes e empinados. Dentes perfeitos e branquíssimos.
FRUTA A MAIS: Lábios carnudos. Seios redondos, grandes e empinados. Dentes perfeitos e branquíssimos.
FRUTA A MAIS: Corpo magro e anoréxico.
FRUTA A MAIS: Pele eternamente bronzeada. Cabelos fartos.
FRUTA A MAIS: Juventude eterna.
Estes são alguns dos padrões de beleza existentes na nossa cultura. Cada um deles provoca aquele efeito de já não se saber onde termina o padrão de beleza e começamos nós; aquele efeito no qual a espontaneidade dá lugar a mais uma robotização da beleza.
Com este blog não tínhamos a pretensão de formular mais um modelo desses. Vendo bem, já existem muitos e o nosso acabaria por tornar-se em apenas mais uma perspectivação redutora - ainda que com poucas probabilidades de surtir aquele efeito de todos o quererem seguir e obedecer.
Não, com este blog não pretendíamos/sequer conseguíamos isso. Pretendíamos, isso sim, apelar àquele sentido de beleza que partilhamos com a natureza, com atributos como o equilíbrio, a distribuição rítmica das partes, a simetria, a oposição e a proporção a tomarem grande importância.
Porque, efectivamente, - colocamos nós a questão - se a natureza nos fez diferentes uns dos outros, não passará o truque por abraçar o “eu” natural que todos temos, maquilhá-lo com amor próprio e desfrutar, assim, da beleza?
Com este blog não tínhamos a pretensão de formular mais um modelo desses. Vendo bem, já existem muitos e o nosso acabaria por tornar-se em apenas mais uma perspectivação redutora - ainda que com poucas probabilidades de surtir aquele efeito de todos o quererem seguir e obedecer.
Não, com este blog não pretendíamos/sequer conseguíamos isso. Pretendíamos, isso sim, apelar àquele sentido de beleza que partilhamos com a natureza, com atributos como o equilíbrio, a distribuição rítmica das partes, a simetria, a oposição e a proporção a tomarem grande importância.
Porque, efectivamente, - colocamos nós a questão - se a natureza nos fez diferentes uns dos outros, não passará o truque por abraçar o “eu” natural que todos temos, maquilhá-lo com amor próprio e desfrutar, assim, da beleza?
Ou dito de outra forma, não será a beleza aquilo que é nosso mais aquilo de que nos podemos apropriar sem perder o que é nosso?
Ou, ainda, não será esta a verdadeira beleza?
Obrigada a todos os que nos acompanharam.
Um agradecimento especial à vossa beleza, um agradecimento especial a toda a beleza do mundo (: